quarta-feira, 25 de junho de 2014

Consulta na Maternidade Julio Dinis

Já há muito tempo que não venho cá. Tenho estado um pouco afastada de tudo. No dia 17 de junho tive a primeira consulta na maternidade. Não saímos de rastos porque já andamos de rastos mas saímos um pouco mais desmotivados. A médica que nos atendeu foi muito simpática. Levamos todos os exames que tínhamos feito no privado o que fez com que ela nos traçasse logo um diagnóstico. Fez-me o papanicolau assim como uma eco endovaginal. Segundo ela estou mesmo em falência ovárica prematura. O o valor do FSH é muito alto em em mulheres com valores acima dos 15 não fazem ICSI nem FIV. Ela diz que se estivesse nos 15 ainda tentavam mas tenho 3 análises acima dos 20 o que mostra que estão a falhar. Nem adianta sequer levar a comissão pois sou logo rejeitada. Disse-lhe que esperava que pelo menos nos fizessem algum tratamento e não que nos dissessem que não havia hipóteses. Ela referiu que há uma hipótese, a única em que somos aceites: ICSI com doação de óvulos. Explicou-nos que ficávamos já em lista de espera e que dentro de 2 anos iríamos ser chamados. Ela diz que as listas são grandes porque a maternidade é o único banco público com doação de gametas e as dadoras não são assim tantas. Fez-nos um pequeno questionário e preencheu um documentos com as nossas características. Esta hipótese da doação de óvulos já nos tinha sido colocada pelo médico que nos acompanha no privado, contudo, queríamos que fosse a última hipótese. Agora com esta segunda opinião não nos resta dúvidas de que ao nível do público não temos hipótese com os meus óvulos e no privado também pode ser gastar dinheiro em vão. Estou a espera do resultado do estudo do cariótipo para perceber o porquê desta falência ovárica prematura. Depois de o ter vou a clínica e vamos tratar de tudo para fazer tratamento com doação de ovulos. Vai ser muito dinheiro. O processo é caríssimo mas dois anos de espera é muito tempo e como diz o meu marido "de qua vale termos o dinheiro e juntarmos mais se depois não temos a quem deixa-lo"...

Sem comentários:

Enviar um comentário